SOU NOVO CONVERTIDO E AGORA?
2 Co 5.17: Assim
que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram;
eis que tudo se fez novo.
CORINTO: Famosa
cidade grega, edificada sobre o istmo que liga o Peloponeso ao continente, gozando assim do beneficio de dois portos, o de Cencréia
ao oriente e o de Léquio ao
ocidente. Recebia de uma parte as ricas mercadorias da Ásia, e da outra
parte as da Itália e de outros países
ocidentais.
ü A cidade de Corinto foi, em tempos muito antigos, um grande empório comercial,
bem como uma terra de grande luxo e licenciosidade (Libertinagem,
Devassidão: corrupção moral), sendo ali prestado o culto a deusa Vênus (deusa do amor) acompanhado de
ritos vergonhosos.
ü Em Corinto escreveu o apóstolo Paulo
a epístola aos Romanos, em que faz uma preciosa descrição dos vícios dos pagãos (Rm 1.12 a 32).
ü A verdadeira
Corinto grega já não
existia quando
o apóstolo ali esteve, mas sim, aquela cidade reedificada pelo
imperador Júlio César, e que foi a capital da província romana da Acaia.
ü Paulo trabalhou na obra de evangelização, na cidade de
Corinto quando imperava Claudio, pelo espaço de dezoito meses, no fim da sua
segunda viagem missionária (At 18 1 a 18); ali foram escritas as duas epistolas aos
Tessalonicenses; aos seus trabalhos nesta cidade há referencias em (At 18.27; 19.1; 1 Co 3.6).
ü Foi à igreja de Corinto composta de gentios e judeus
convertidos (At 18.4 a 8; 2 Co 1. 1, 23), que Paulo dirigiu duas epistolas, uma de Éfeso e a
outra da Macedônia.
ü Paulo partiu de Éfeso não muito depois de ter escrito a
primeira epístola, e foi a Trôade. Aqui ele esperava encontrar Tito (que havia
mandão a Corinto), para informar-se do estado da Igreja e do efeito produzido
pela sua primeira carta. Mas não o achando aí, dirigiu-se para a Macedônia,
onde a sua ansiedade foi aliviada com a chegada de Tito. Por este evangelista
soube Paulo que as suas leais repreensões tinham despertado na alma dos
cristãos de Corinto uma piedosa tristeza, levando-os a considerar proficuamente
a boa disciplina da Igreja. Mas, infelizmente, haviam se manifestado sintomas
de outra espécie. O partido, que tinha orientação dos falsos mestres, estava
ainda deprimindo a autoridade apostólica de Paulo e desvirtuando as suas
intenções e conduta: faziam uso da primeira carta do apóstolo para levantar
novas acusações contra ele, pois afirmavam que não tinha cumprido a promessa de
voltar a Corinto, e havia adotado uma maneira de escrever muito autoritária,
não concordando com esse procedimento com a forma desprezível da sua pessoa e
do seu modo de falar.
ü Em consequência disto escreveu o apóstolo Paulo a segunda
epistola com o fim de prosseguir na obra de reforma, firmar ainda mais sua
autoridade contra os falsos doutores, e preparar os coríntios para sua desejada
visita, que havia de realizar-se quando tudo estivesse em ordem e preparadas as
prometidas contribuições para os seus irmãos necessitados. Em nenhuma parte foi
o próprio coração de Paulo mais sensivelmente posto a descoberto do que nesta
epistola. A linguagem de recomendação, de amor e de reconhecimento acha-se
confundida com palavras de censura, indignação e desgosto.
ü O principal objetivo da epistola foi animar e
tranquilizar a parte mais sã dos membros da Igreja, de defendê-los contra as
tentativas dos falsos mestres para os desviarem do verdadeiro caminho
evangélico. Paulo estabelece a sua autoridade apostólica e aduz, como
credencial da sua missão, os seus trabalhos, sofrimentos, perigos e revelações
divinas.
Paulo disse aos cristãos de Corinto: Assim que, se alguém está em Cristo, nova
criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.
Paulo
está falando do ministério da
reconciliação e descreve neste versículo algumas verdades daquele que
aceitou a Cristo como seu SENHOR.
1.
Paulo diz: Assim que, se alguém está em Cristo: como é que eu sei que estou em Cristo?
·
Quando me proponho a ser DISCÍPULO (é aquele que aprende de alguém ou segue os princípios de
um mestre) de Cristo. (Lc 14. 25 a 27) Jesus ENSINA que
os que desejam segui-lo e ser seu discípulo devem primeiro resolver se estão
dispostos a pagar o preço do discipulado. E qual será o preço do
discipulado? O preço do discipulado verdadeiro é abrir mão de tudo quanto
temos: família, bens matérias,
nossa própria vida, com suas ambições,
planos e interesses. Ou seja, tudo quanto temos devemos colocar
a serviço de Jesus, cuidados e direção.
2.
Paulo diz: Nova criatura é.
·
Metaforicamente,
a respeito de cristãos, que são renovados
e convertidos do mal para o bem,
pelo Espírito de Deus: uma nova criação, (Gl 6.15) um novo homem (Ef 2.15; 4.24).
3.
Paulo diz: as coisas velhas já passaram.
·
Isto é: se
eu mentia, agora não minto mais; se eu roubava, agora não roubo mais; se eu
furtava, agora não furto mais; se eu matava, agora não mato mais; se eu
adulterava, agora não adultero mais; se eu me prostituía, agora não me
prostituo mais; etc. (Gl 5.24).
4.
Paulo também diz: eis que tudo se fez novo.
·
Não é que
somos reabilitados, reformados ou reeducados- somos recriados (novas criaturas)
– e passamos a viver em união vital com Cristo (Cl 2.6,7). Por ocasião da nossa conversão passamos a viver uma
nova vida sob o controle de um novo SENHOR, Jesus Cristo. (Gl 5. 22, 25)